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O Blog sobre Medicina Dentária com informações sobre: Higiene, Educação, Prevenção e Tratamentos Atuais; relacionados a Saúde Oral de adultos e crianças. criado em 09/03/2010
- Atendimento em traumas de face podem ser realizados em:
Consultório,
Ambulatorial.
- Podem ser considerados como atendimento de:
Emergência,
Urgência.
Exame e Diagnóstico
O médico dentista ao examinar o paciente deve se preocupar, em primeiro lugar, com o seu bem estar geral.
O exame e o diagnóstico de uma lesão maxilo-facial será de pouca valia para um paciente em perigo de vida por uma hemorragia abdominal. O primeiro objetivo deve ser assegurar a desobstrução das vias aéreas.
Em seguida, o paciente deve ser examinado para verificar a existência de hemorragias externas ou internas. Todo paciente com lesões faciais graves está sob suspeita de ter sofrido também danos neurológicos A avaliação neurológica deve incluir a exata determinação do estado de consciência do paciente.
A avaliação clínica é de super importância na detecção de fraturas dos ossos faciais.
Para o exame detalhado deve ser verificado :
- boca,
- nariz e,
- garganta,
Verifique também se há presença de :
- secreções,
- coágulos sanguíneos,
- tecidos soltos,
- dentes abalados e,
- qualquer material estranho, devem se removidos.
O equipamento de sucção é um auxiliar importante na diagnose.
Exame e Diagnóstico
Exame clínico:
A)Palpação intra e extra oral da mandíbula,
B)Palpação do bordo inferior da mandíbula,
C)Verificação da estabilidade da mandíbula,
D)Palpação intraoral para verificar irregularidades zigomáticomaxilares,
E)Palpação das margens infraorbitarias,
F)Palpação sobre os arcos zigomáticos,
G)Palpação externa dos ossos nasais,
H)Inspeção da oclusão dentária,
Exames de laboratório.
Exame radiográfico.
Tratamento
Sintese com fios de aço
Sintese com placas ou miniplacas,
Goteiras ( Splint) para pacientes dentados,
Goteiras ( Splint) para pacientes desdentados,
1-Deslocamento infero-lateral,
2-Separação dos ossos nasais na linha mediana e na apófise frontal da maxila,
3-Fratura "livro aberto",
4-Deslocamento posteroinferior,
5-Fratura cominutiva dos ossos nasais,
6-Fratura do septo nasal com separação dos ossos nasais da apófise frontal da maxila,
7-Diagrama seccional de uma fratura similar a em 6,
-Três exemplos de fratura com esmagamento do nariz. a,b,c
Le Fort I ( Fratura transversa, Fratura de Guérin ),
Le Fort II ( Fratura piramidal ),
Le Fort III ( disjunção crâniofacial ),
LE FORT I
Esta fratura ocorre transversalmente pela maxila, acima do nível dos dentes, o segmento fraturado contém o rebordo alveolar, partes das paredes dos seios maxilares, o palato e a parte inferior da apófise pterigóide do osso esfenóide.
LE FORT II
Causada por golpes na região maxilar superior que produzem fraturas dos ossos nasais e das apófises frontais da maxila. As fraturas então passam lateralmente, pelos ossos lacrimais, pelo rebordo orbitário inferior, pelo assoalho da órbita e próximas a ou pela sutura zigomaticomaxilar. As fraturas continuam para trás, ao longo da parede lateral da maxila, pelas lâminas pterigóides e na fossa pterigomaxilar. Esta fratura, por causa de sua forma geral, foi denominada fratura piramidal. Em lesões graves com continuação, pode haver grande deslocamento afetando as regiões etmoidal e lacrimal, e com alongamento para os lados, o que produz um aumento do espaço interorbitário.
LE FORT III
A disjunção ocorre quando a força traumática é suficiente para produzir a separação completa dos ossos faciais de seus ligamentos ao crânio. As fraturas geralmente ocorrem pelas suturas zigomaticofrontal, maxilofrontal nasofrontal, pelos assoalhos das órbitas pelo etmóide e pelo esfenóide, com completa separação de todas as estruturas o esqueleto facial médio de seus ligamentos. Em algumas destas fraturas, a maxila pode permanecer ligada a suas articulaçðes nasal e zigomática, mas todo terço médio da face pode estar completamente desligado do crânio e permanecer suspenso somente por tecidos moles.Tais lesões estão sempre associadas a fraturas múltiplas do ossos faciais.