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Universidades criam teste que detecta câncer pela saliva

Quarta-feira, 22.12.10

Uma universidade japonesa e outra americana desenvolveram uma técnica que consegue detectar com rapidez certos tipos de câncer realizando um teste de saliva, afirmaram os pesquisadores nesta terça-feira. Esta tecnologia, desenvolvida pela universidade japonesa de Keio e pela Universidade da Califórnia, permite detectar altas probabilidades de câncer de pâncreas, de mama ou de boca.

Os pesquisadores analisaram amostras de saliva de 215 pessoas diferentes, entre as quais havia pacientes com câncer, e identificaram 54 substâncias cuja presença permite detectar a doenca. Depois de proceder a outros exames, conseguiu-se detectar 99% dos casos de câncer de pâncreas existentes, 95% dos de mama e 80% dos de boca, disseram os cientistas.

A realização deste teste levaria, no máximo, meio dia, segundo os pesquisadores. Esta nova tecnologia é capaz de detectar até 500 substâncias diferentes presentes na saliva ao mesmo tempo, afirmou o professor Tomoyoshi Soga, da Keio.

O pesquisador enfatizou que esta nova tecnologia permitirá detectar com muito mais facilidade o câncer de pâncreas e de boca. “As taxas de sobrevivência do câncer de pâncreas e de boca são particularmente baixas porque os sintomas não são muito claros na fase inicial, e por isso se demora mais em descobrir a enfermidade”, afirmou o comunicado.

“A saliva é mais fácil de examinar que o sangue ou as matérias fecais”, disse o chefe da equipe de pesquisas de Keio, Masaru Tomita, segundo o comunicado. “Gostaríamos de usar essa tecnologia para tentar detectar outras enfermidades também”, afirmou.

Fonte:biomedicos

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Pouca saliva aumenta risco de cárie

Sexta-feira, 30.04.10


Um dos fatores diretamente associados ao aumento de cáries é o baixo fluxo de saliva. Essa relação acaba de ser comprovada em um estudo realizado na Universidade de Brasília (UnB) por Soraya Leal, professora do Departamento de Odontologia (ODT) da instituição.

“A literatura científica mundial demonstra uma certa inconclusão sobre a relação da saliva com as cáries”, disse Soraya à Agencia FAPESP. “Por conta disso, resolvemos mostrar essa relação na prática, por meio de análises laboratoriais em 60 crianças”, explica. Das 35 crianças que não tinham cárie, todas apresentavam fluxo salivar entre normal e alto. Em contrapartida, as outras 25 que tinham dentes cariados apresentaram pouca saliva.

Os pesquisadores fizeram ainda uma revisão sistemática, por meio de bancos de dados na internet, de artigos sobre o assunto publicados em revistas científicas internacionais. “Com base em 70 trabalhos científicos concluímos que a probabilidade de o indivíduo apresentar cárie é bem maior quando a produção de saliva é menor do que 1 mililitro por minuto”, afirmou Soraya.

O estudo da UnB também verificou a relação da cárie com o pH da saliva. Nas crianças que apresentavam pH salivar neutro, entre 6 e 7, o problema não foi identificado. Entretanto, as cáries foram mais freqüentes em crianças que apresentavam uma saliva mais ácida, com pH menor que 5.

Soraya explica que para manter estável o fluxo de saliva na boca e evitar o Streptococcus mutans, bactéria causadora das cáries, o indivíduo precisa ingerir bastante água. Outra opção é a ingestão de alimentos sólidos. Como mastigá-los requer um esforço maior das glândulas salivares, a produção de saliva acaba aumentando.

“Existem alimentos, no entanto, que fazem com que o Streptococcus mutans prolifere bem mais rápido. E como a maior parte das pessoas já sabe, o açúcar é o grande vilão das cáries”, alerta a pesquisadora. Segundo ela, por ser um componente natural da boca, a saliva é o primeiro defensor contra a cárie, devido às suas propriedades antimicrobianas. "Se o fluxo salivar cai, o pH também diminui. E o pH da saliva é responsável pelo controle dos minerais do dente."


Fonte: Thiago Romero Agencia Fapesp.

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Xerostomia (Boca Seca)

Domingo, 25.04.10

O que eu preciso saber sobre boca seca?

A boca seca conhecida, na área da Saúde, como xerostomia é causada pela diminuição na produção de saliva. Acomete, com intensidade e duração variáveis, um grande número de pessoas e suas causas podem variar consideravelmente. São exemplos de causas:

* A idade avançada (com o passar da idade, as glândulas salivares vão se atrofiando).
* O efeito colateral de certos medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranquilizantes, anti-histamínicos e anticolinérgicos.
* Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína.
* A Síndrome de Sjogren, na qual o organismo da própria pessoa reage contra as glândulas salivares.
* A diabete mellitus, na qual a boca seca é um achado frequente.
* Cânceres na região de cabeça e pescoço as pessoas que são tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação).
* Problemas psiquiátricos (certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva).
* Doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares (agenesia congênita).

Por que a saliva é tão importante?

A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a digestão e deglutição; proporciona uma lavagem físico-mecânica, facilitando uma melhor movimentação da língua e demais músculos; atua na proteção da mucosa da boca; controla a microbiota bucal; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo da cárie dental.

O que é exatamente a saliva?

A saliva apresenta um pH neutro e é composta por 99% de água. A outra parte é constituída por proteínas, como enzimas, imunoglobulinas responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor.

O que a boca seca pode causar?

Cáries, candidíase (doença fúngica), doenças gengivais e infecções nas glândulas salivares.

Quais são os sintomas?

Em função da falta de saliva, o indivíduo pode ter mau hálito, dificuldades para falar e engolir, intolerância a próteses, dor na língua, perda do paladar e alteração de voz.

Qual o tratamento indicado?

O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto: o paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião-dentista. Os tratamentos variam em função da causa: se a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirurgião-dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva. Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, Síndrome de Sjõgren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas.


O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados. Nos casos onde exista também infecções fúngicas, o profissional poderá indicar bochechos com antifúngicos.

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