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Maturação dentária é mais rápida hoje do que há cem anos

Quinta-feira, 09.12.10

 

Descoberta pioneira a nível mundial pode «alterar» a História
Por Carla Sofia Flores

Condições de vida influenciam evolução da maturação dentária

Sabia-se que as condições ambientais influenciaram, ao longo da História, o crescimento humano e a maturação sexual, mas julgou-se, durante muito tempo, que o desenvolvimento dentário não se modificava em resposta às alterações do meio.

No entanto, Hugo Cardoso, antropólogo e investigador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), conseguiu observar e documentar, pela primeira vez e de forma consistente, uma aceleração na maturação dentária, o que já tinha sido sugerido, mas nunca comprovado. Tal descoberta poderá abalar a fiabilidade das estimativas de idade dos esqueletos pré-históricos, feitas a partir da dentição.

Num estudo publicado no “American Journal of Human Biology”, o doutorado em antropologia biológica revelou que os dentes das crianças portuguesas estão a desenvolver-se mais cedo do que há 100 anos, em resposta à melhoria de condições de nutrição e de cuidados de saúde, sendo que esta evolução poderá também ser verificada no resto do mundo.

“Julgava-se que isso apenas acontecia para outros sistemas biológicas, como a maturação óssea ou o crescimento em estatura e no peso e que o desenvolvimento dentário era afectado apenas pelos genes, com pouco ou nenhuma influência ambiental”, afirmou Hugo Cardoso, em declarações ao “Ciência Hoje”.

A descoberta desta evolução pode, na opinião do investigador, “afectar a fiabilidade das estimativas” de antropólogos que usam o desenvolvimento dentário para estipular a idade de esqueletos de identidade desconhecida, obtidos em escavações arqueológicas de contextos funerários históricos ou pré-históricos.

“Essas estimativas são baseadas em métodos que utilizaram crianças modernas que cresceram em condições mais favoráveis e, quando aplicados esses métodos a populações arqueológicas, que viveram de uma forma geral em condições mais pobres, é natural que a dentição esteja atrasada e que as crianças pareçam mais jovens do que são”, sublinhou.

Leia mais em:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46369&op=all

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